A falta de desejo sexual, ou baixa libido, é um tema que impacta diretamente a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas, mas muitas vezes passa despercebido ou é negligenciado. O desejo sexual está profundamente ligado ao equilíbrio físico, emocional e hormonal, e quando algo não vai bem no organismo, isso pode se refletir na vida íntima. Apesar de ser natural que a libido diminua com o envelhecimento, é importante entender que isso pode ser um sinal de disfunções ou desequilíbrios que precisam de atenção.
1. O impacto dos hormônios na libido: os hormônios sexuais, como a testosterona e o estrogênio, desempenham um papel fundamental no desejo sexual. A partir dos 30-35 anos, é comum que sua produção comece a diminuir gradualmente, devido ao término do período reprodutivo. Essa queda hormonal pode impactar tanto homens quanto mulheres, afetando a capacidade de ereção, lubrificação vaginal e até a intensidade dos orgasmos.
Contudo, com a medicina moderna e o aumento da expectativa de vida, aos 35 anos muitas pessoas ainda estão no auge de suas atividades pessoais e profissionais. Por isso, aceitar a perda de libido como algo "natural" da idade pode significar ignorar soluções efetivas para melhorar a qualidade de vida. Hoje, é possível identificar e tratar as causas subjacentes dessa condição, devolvendo não apenas o desejo sexual, mas também o bem-estar geral.
2. Estresse: o grande vilão Nem sempre a reposição hormonal é necessária para tratar a baixa libido. Em muitos casos, o estresse se apresenta como a principal causa. O estresse ativa mecanismos de sobrevivência no corpo, reduzindo a produção de hormônios sexuais. Afinal, em um cenário de "ameaça", o organismo prioriza a adaptação e a proteção, deixando de lado funções como a reprodução e o desejo sexual.
Se o estresse se torna crônico, ele não apenas prejudica a libido, mas pode comprometer a fertilidade e aumentar o risco de outros problemas de saúde. Por isso, aprender a gerenciar o estresse, por meio de mudanças no estilo de vida e intervenções médica adequadas, pode ser suficiente para restaurar o equilíbrio hormonal.
3. Buscar ajuda é o primeiro passo: reconhecer que algo não está certo e procurar ajuda médica são atitudes fundamentais. A baixa libido não precisa ser aceita como algo definitivo. Com a orientação certa, é possível identificar as causas do problema e adotar um tratamento personalizado, seja ele focado no manejo do estresse, em ajustes no estilo de vida ou, em alguns casos, na regulação hormonal. Afinal, qualidade de vida e bem-estar incluem, também, uma vida sexual saudável e satisfatória.
Dra Mileny Chamizo CRM -DF 27044
Médica referência em Reposição Hormonal e Emagrecimento
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